segunda-feira, 14 de abril de 2008

Vale a pena ler


Perdido o pudor fica o poder

"A maior parte do sector privado lusitano só quer e, se calhar, só pode subsistir associado à tutela estatal e não tem pejo em subordinar-se aos operadores puramente políticos, abandonando a evolução de culturas de empresas inovadoras desenvolvidas por gestores profissionais que pusessem, finalmente, o mercado a funcionar em Portugal. No curto prazo, este hesitante sector privado nascido dos cravos de Abril parece ver mais ganhos incorporando governos em si próprio do que emancipando-se de tutelas constrangedoras. Claro que daqui para a frente não haverá concurso que a Mota-Engil ganhe (ou perca) onde não se detecte a impressão digital de Jorge Coelho e não se fique com a sensação de que o mercado não está a funcionar."

Mário Crespo, hoje no Jornal de Notícias

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