"(...)De acordo com o novo modelo, os imigrantes devem ser levados a adoptar a identidade própria de cada um dos Estados. Mas, em boa verdade, não se trata apenas de uma identidade cívica. Aquilo que se pretende é que os imigrantes aceitem os valores culturais específicos das comunidades políticas em que se integram e que estão plasmados na língua dominante, nas tradições e na própria lei. Do meu ponto de vista, também esta estratégia integracionista está condenada ao fracasso. Tal como ninguém pode ser convertido à força a uma religião que não é a sua, também ninguém pode ser obrigado a integrar-se numa cultura dominante que não corresponde à sua identidade própria. Os cidadãos europeus ainda não perceberam que, depois do aumento das migrações para a Europa, a identidade do passado, fosse ela mais ou menos mítica, está para sempre perdida."
João Cardoso Rosas, hoje no i
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Coisas que eu gostava de ter escrito
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