terça-feira, 31 de março de 2009

Soa tão familiar...


O meu 1º post.it

Descobri há uns dias este Lembra-me e aqui ficou o meu primeiro post.it!

É engraçado as 1001 histórias que conseguimos imaginar a partir de uma simples foto e meia dúzia de palavras =)

domingo, 29 de março de 2009

Ai que saudades...

Petição Pela responsabilização efectiva das famílias nos casos de absentismo, abandono e indisciplina escolar

Ainda há alguns dias discutia aqui e a propósito deste meu post, o papel (ou a falta dele) que os pais e encarregados de Educação têm desempenhado na ausência de disciplina nas Escolas e de valorização do ensino e das competências dos alunos, e a consequente degradação da qualidade do Ensino em Portugal. Pois bem, tomei conhecimento desta petição online, e deixo aqui para divulgação, caso queiram assinar:

O exercício pleno da Liberdade exige Educação de qualidade e empenhamento familiar na sua obtenção.

Infelizmente, em Portugal, os níveis de abandono e absentismo escolar são ainda elevados e, muitas vezes, em estratos sociais em que a ausência de Educação é um mecanismo de reforço da exclusão social pré-existente.
Paralelamente o número de alunos envolvidos em episódios de indisciplina, e até violência, está a aumentar, com prejuízo para a vida das escolas e qualidade educativa.
Os professores debatem-se todos os dias com problemas causados por estas situações que afectam negativamente o seu trabalho e acabam por reflectir-se na vida das escolas.
O papel da escola na solução destes problemas não pode ser isolado do contexto familiar e social da origem dos alunos.
A responsabilização dos pais e encarregados de educação pelo comportamento escolar dos seus educandos, pelas suas ausências à escola e consequente insucesso exige mudanças legislativas que efectivamente transformem a escolaridade obrigatória numa obrigação familiar com penalizações reais aos incumpridores.
No momento presente, as faltas e actos de indisciplina são pouco eficazmente sancionados, tendo-se optado por medidas de tipo pedagógico, com fortes entraves burocráticos e com pouca eficácia junto dos agentes dos actos em causa.
Quando ocorrem, a negligência, por parte das famílias, no encaminhamento de crianças à escola, a tolerância e protecção familiar face aos seus comportamentos de indisciplina escolar, a falta de interesse pelos seus actos na escola e pelo seu sucesso constituem danos graves ao desenvolvimento do país na medida em que prejudicam o exercício do direito fundamental que é o acesso à Educação.
Uma escola de qualidade exige que o sucesso escolar, constatado em passagens e notas de pauta, corresponda a efectivo sucesso educativo com aprendizagens e efeito na mudança dos alunos como indivíduos e na criação de cidadãos formados para colaborar nas tarefas da vida social.
Assim, solicitamos à Assembleia da República que altere as leis existentes, ou legisle com novo diploma, no sentido de:
- Criar mecanismos administrativos e judiciais, desburocratizados, efectivos e atempados de responsabilização dos pais e encarregados de educação em casos de indisciplina escolar, absentismo e abandono, modificando a lei que consagra o Estatuto do aluno e outras leis conexas.
- Que esses mecanismos se traduzam, à semelhança do que acontece noutras Democracias europeias, em medidas sancionatórias às famílias negligentes como multas, retirada de prestações sociais e, no limite, efeitos sobre o exercício das responsabilidades parentais, como é próprio de uma situação que afecta direitos fundamentais de pessoas dependentes.
Não há Estado com mais legitimidade para sancionar que um Estado Democrático e a compreensão pelas dificuldades económicas e de inclusão não pode permitir que o Estado se desleixe de tornar efectiva uma obrigação essencial para construir a Igualdade e a Democracia: o cumprimento da escolaridade obrigatória.

Podem assinar aqui.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Também é bom ler os outros

Ontem, algumas centenas de estudantes concentraram-se aqui e ali para protestar contra “o processo de Bolonha”, os exames nacionais e o preço das propinas. Dando de barato que “o processo de Bolonha” é um dado adquirido (os professores e as universidades passaram dois anos a trabalhar no assunto e não vão, agora, voltar atrás), as outras duas matérias são mais ou menos pacíficas – é preciso fazer exames e é necessário pagar propinas. A ideia de que o ensino público é ‘tendencialmente gratuito’ pode servir para esgrimir em debates – mas convinha dizer aos meninos que nada neste mundo se consegue sem esforço. Argumento tão reaccionário está condenado à fogueira destes tempos, mas é a verdade. Ou estudam, ou vão fazer outra coisa, e há coisas a mais à espera de serem feitas.

Francisco José Viegas, n'A Origem das Espécies


A liberdade da imprensa mede-se pela quantidade de vitupérios que se dizem contra o governo, o PS e Sócrates, em particular, atingindo e levando por arrasto tudo o que se lhe chegue, ainda que de leve.

Estranha concepção de democracia.

Sofia Loureiro dos Santos, no Defender o Quadrado



É num mix de liberdade e de solidariedade, de concorrência e de igualdade, de mercado e de Estado que reside a virtude

Vital Moreira, ontem no Público (apenas para assinantes)

Black Hearted Love

Primeira faixa do novo álbum de PJ Harvey e John Parish, A Woman A Man Walked By!

(...) When you call out my name in rapture
I volunteer my soul for murder
I wish this moment here forever
(...)

Se é para plagiar, ao menos escolham música de qualidade, pf!

A versão original:



"Aviões do forro - Vou te excluir do meu orkut"



A versão portuguesa (temos artista, a começar pelo nome...)



"Élvio Santiago - Vou te excluir do meu orkut"


Muito bom... um verdadeiro hino aos jovens do século XXI.

terça-feira, 24 de março de 2009

Um estudo da OCDE sobre Educação*

Já estão disponíveis os resultados do estudo "Education at a Glance 2008". Alguns dos resultados apresentados deveriam fazer corar de vergonha o Ministério da Educação... E os sindicatos.

Aparentemente em Portugal boa parte dos Encarregados de Educação estão pouco satisfeitos com competência e dedicação dos professores:


E pelos vistos também não se encontram satisfeitos com os métodos utilizados na escola:

E o que pensam os Pais portugueses quando questionados pela OCDE sobre a monitorização do progresso dos seus filhos nas escolas? Nada de muito positivo:


Os Pais também se sentem pouco informados acerca do progresso dos seus filhos. Eventualmente este facto poderá explicar porque razão os Pais acham os professores, regra geral pouco dedicados e competentes.



Será que o porblema é falta de dinheiro? Pelos vistos não, pois gastamos percentualmente tanto como a Finlândia, que segundo os testes PISA apresenta os melhores resultados de entre diversos países da OCDE.



Se não é por falta de dinheiro, será devido ao número excessivo de alunos por turma? Bom, nesse aspecto até não estamos nada mal: o nosso rácio de alunos por turma é inferior à média dos restantes países. Quando nos comparamos com a Coreia, por exemplo, a diferença é significativa:





Se o problema não está nos gastos em Educação, nem no excesso de alunos por turma, fica a dúvida: Porque será que num país em que os professores recebem comparativamente mais do que em boa parte dos países da ODCE (basta olhar para o nosso caso e para o Finlandês, e para os resultados de ambos os países), os encarregados de educação estão menos satisfeitos com a competência e dedicação dos professores dos seus alunos?




Os professores na Islândia e na Dinamarca trabalham em média mais horas por ano do que os professores portugueses: 1.680 horas por ano no caso da Dinamarca e 1.800 horas anuais no caso da Islândia. Em Portugal ficamos-nos pelas 1.440 horas:




Resumindo:


1 - Os encarregados de educação dos países nórdicos, que tanto gostamos de elogiar e copiar, são os que mais valorizam a competência e dedicação dos professores dos seus alunos. São também aqueles que consideram que a escola cumpre melhor o seu papel e que os mantém informados acerca do progresso escolar dos seus filhos.

2 - O número de alunos por turma é, em Portugal, inferior a 20 o que se situa abaixo da média da OCDE, portanto não é por termos turmas apinhadas que os nossos alunos não são capazes de aprender.

3 - O país gasta, em termos de % do PIB, uma quantidade enorme de dinheiro face aos resultados obtidos, que em geral são fracos. Os nossos professores têm ordenados relativamente elevados quando comparados com os congéneres Dinamarqueses ou Finlandeses, para um número de horas de trabalho inferior, o que faz com que as disparidades salariais sejam ainda maiores.

Se calhar fazíamos bem em começar a discutir estes assuntos, ao invés de progressões nas carreiras, "banha da cobra" vendida como Estudos da OCDE ou de estatísticas facilitistas para UE ver...

Continuarei a dissertar sobre este tema em posts futuros.


Disclaimer: Estas imagens foram retiradas do fórum Think Finance, e texto elaborado com base num trabálho notável do Tiago Santos.


*E este é mesmo da autoria da OCDE

É a crise!

Para quem diz que as crises bolsistas são problemas da "finança especulativa"sem qualquer relação com a economia real, deixo aqui um gráfico que relaciona o somatório do TMD (Tráfego Médio Diário) em todas as redes monitorizadas pela Estradas de Portugal com o preço de fecho mensal da nossa bolsa de valores (PSI 20), de Janeiro de 2004 a Março de 2009:



(Fonte: Think Finance)

segunda-feira, 23 de março de 2009

Está tudo louco (II)

Escrito em 2004, mas totalmente actual:

I am tired of hearing economists argue that government and the Fed should expand credit for the good of the economy. Sometimes an analogy clarifies a subject, so let's try one.


It may sound crazy, but suppose the government were to decide that the health of the nation depends upon producing Jaguar automobiles and providing them to as many people as possible.

To facilitate that goal, it begins operating Jaguar plants all over the country, subsidizing production with tax money. To everyone's delight, it offers these luxury cars for sale at 50% off the old price. People flock to the showrooms and buy.

Later, sales slow down, so the government cuts the price in half again. More people rush in and buy. Sales again slow, so it lowers the price to $900 each. People return to the stores to buy two or three, or half a dozen. Why not? Look how cheap they are! Buyers give Jaguars to their kids and park an extra one on the lawn. Finally, the country is awash in Jaguars.

Alas, sales slow again, and the government panics. It must move more Jaguars, or, according to its theory — ironically now made fact — the economy will recede. People are working three days a week just to pay their taxes so the government can keep producing more Jaguars. If Jaguars stop moving, the economy will stop. So the government announces "stimulus" programs and begins giving Jaguars away. A few more cars move out of the showrooms, but then it ends. Nobody wants any more Jaguars. They don't care if they're free. They can't find a use for them. Production of Jaguars ceases.

It takes years to work through the overhanging supply of Jaguars. The factories close, unemployment soars and tax collections collapse. The economy is wrecked. People can't afford repairs or gasoline, so many of the Jaguars rust away to worthlessness. The number of Jaguars — at best — returns to the level it was before the program began.

The same thing can happen with credit.

It may sound crazy, but suppose the government were to decide that the health of the nation depends upon producing credit and providing it to as many people as possible.

To facilitate that goal, it begins operating credit-production plants all over the country — called Federal Reserve Banks, Federal Home Loan Banks, Fannie Mae, Sallie Mae, and Freddie Mac, all subsidized by monopoly powers or government guarantees — to funnel credit to the public through banks. To everyone's delight, banks begin reducing collateral requirements and thereby offering credit for sale at below-market rates. People flock to the banks and buy.

Later, sales slow down, so banks cut the price again. More people rush in and buy. Sales again slow, so lenders lower the price to 1% with no collateral and no money down. People return to the banks to buy even more credit. Why not? Look how cheap it is! Borrowers use credit to buy houses, boats, and an extra Jaguar to park out on the lawn. Finally, the country is awash in credit.

Alas, sales slow again, and government and banks start to panic. They must move more credit, or, according to its theory — ironically now made fact — the economy will recede. People are working three days a week just to pay the interest on their debt to the banks so the banks can keep offering more credit. If credit stops moving, the economy will stop. So the government announces "stimulus" programs and begins giving credit away, at 0% interest. A few more loans move through the tellers' windows, but then it ends. Nobody wants any more credit. They don't care if it's free. They can't find a use for it. Production of credit ceases.

It takes years to work through the overhanging supply of credit. Banks close, unemployment soars and tax collections collapse. The economy is wrecked. People can't afford to pay interest on their debts, so many IOUs deteriorate to worthlessness. The value of credit — at best — returns to the level it was before the program began.

See how it works?

Is the analogy perfect? No. The idea of pushing credit on people is far more dangerous than the idea of pushing Jaguars on them. In the credit scenario, debtors and even most creditors lose everything in the end. In the Jaguar scenario, at least everyone ends up with a garage full of cars. Of course, the Jaguar scenario is impossible, because the government can't produce value. It can, however, reduce values.

A government that imposes a central bank monopoly, for example, can reduce the incremental value of credit. A monopoly credit system also allows for fraud and theft on a far bigger scale. Instead of government appropriating citizens' labor openly by having them produce cars, monopoly banking and credit machines do so clandestinely by stealing stored labor from citizens' bank accounts by inflating the supply of credit, thereby reducing the value of savings.

Twentieth-century macroeconomic theory — both Keynesian and monetarist — championed the idea that a growing economy needs easy credit. But this is a false theory. Credit should be supplied by the free market, in which case it will almost always be offered intelligently, primarily to producers, not consumers.

"Let's go back to using real money."

Would lesser availability of consumer credit mean that fewer people would own a house or a car? Quite the opposite. Only the timeline would be different. Initially it would take a few years longer for the same number of people to save enough to own houses and cars — actually own them, not rent them from banks. Prices would be lower because credit would not be competing with money to bid up these goods. And, because banks would not be appropriating so much of people's labor and wealth, the economy as a whole would grow much faster. Eventually, the extent of home and car ownership — actual ownership — would eclipse that in an easy-credit society. Moreover, people would keep their homes and cars because banks would not be foreclosing on them. As a bonus, there would be no devastating across-the-board collapse of the banking system, which, as history has repeatedly demonstrated, is inevitable under a system of central banking and other government-created credit factories.

Jaguars, anyone? More credit? Here's a better idea: let's go back to using real money.


Mises Daily by Robert R. Prechter, Jr.

Está tudo louco

O Secretário do tesouro Americano anuncia um Plano que envolve a compra de 1 trilião (dos americanos, ou seja 1 000 000 000 000 $!) de dólares em activos tóxicos, com dinheiro... De monopólio, criado simplesmente a partir das impressoras da Reserva Federal Americana. E o mercado reage com euforia! Algo me diz que os dias do dólar como moeda de referência estão a aproximar-se do fim...

Em complemento deixo aqui a opinião de Paul Krugman, prémio Nobel da Economia e alguém que deveria ser mais ouvido pelo Governo Americano:

"(...)So now we have a bank crisis. Is it the result of fundamentally bad investment, or is it because of a self-fulfilling panic?

If you think it’s just a panic, then the government can pull a magic trick: by stepping in to buy the assets banks are selling, it can make banks look solvent again, and end the run. Yippee! And sometimes that really does work.

But if you think that the banks really, really have made lousy investments, this won’t work at all; it will simply be a waste of taxpayer money. To keep the banks operating, you need to provide a real backstop — you need to guarantee their debts, and seize ownership of those banks that don’t have enough assets to cover their debts; that’s the Swedish solution, it’s what we eventually did with our own S&Ls.

Now, early on in this crisis, it was possible to argue that it was mainly a panic. But at this point, that’s an indefensible position. Banks and other highly leveraged institutions collectively made a huge bet that the normal rules for house prices and sustainable levels of consumer debt no longer applied; they were wrong. Time for a Swedish solution."




Adenda: Nem de propósito, a China (que por si só tem 2 000 milhares de milhões de dólares em reservas), veio propor através do seu Banco central a substituição do dólar americano como moeda internacional de reserva, com um novo sistema global controlado pelo Fundo Monetário Internacional...

domingo, 22 de março de 2009

Movimento Perpétuo Associativo

Sim, podia ser o Hino Nacional =P



Agora sim, damos a volta a isto!
Agora sim, há pernas para andar!
Agora sim, eu sinto o optimismo!
Vamos em frente, ninguém nos vai parar!

Agora não, que é hora do almoço...
Agora não, que é hora do jantar...
Agora não, que eu acho que não posso...
Amanhã vou trabalhar...

Agora sim, temos a força toda!
Agora sim, há fé neste querer!
Agora sim, só vejo gente boa!
Vamos em frente e havemos de vencer!

Agora não, que me dói a barriga...
Agora não, dizem que vai chover...
Agora não, que joga o Benfica...
e eu tenho mais que fazer...

Agora sim, cantamos com vontade!
Agora sim, eu sinto a união!
Agora sim, já ouço a liberdade!
Vamos em frente, e é esta a direcção!

Agora não, que falta um impresso...
Agora não, que o meu pai não quer...
Agora não, que há engarrafamentos...
Vão sem mim, que eu vou lá ter...

quinta-feira, 19 de março de 2009

Os princípios em que acredito

  • We are committed to the application of reason and science to the understanding of the universe and to the solving of human problems.
  • We deplore efforts to denigrate human intelligence, to seek to explain the world in supernatural terms, and to look outside nature for salvation.
  • We believe that scientific discovery and technology can contribute to the betterment of human life.
  • We believe in an open and pluralistic society and that democracy is the best guarantee of protecting human rights from authoritarian elites and repressive majorities.
  • We are committed to the principle of the separation of church and state.
  • We cultivate the arts of negotiation and compromise as a means of resolving differences and achieving mutual understanding.
  • We are concerned with securing justice and fairness in society and with eliminating discrimination and intolerance.
  • We believe in supporting the disadvantaged and the handicapped so that they will be able to help themselves.
  • We attempt to transcend divisive parochial loyalties based on race, religion, gender, nationality, creed, class, sexual orientation, or ethnicity, and strive to work together for the common good of humanity.
  • We want to protect and enhance the earth, to preserve it for future generations, and to avoid inflicting needless suffering on other species.
  • We believe in enjoying life here and now and in developing our creative talents to their fullest.
  • We believe in the cultivation of moral excellence.
  • We respect the right to privacy. Mature adults should be allowed to fulfill their aspirations, to express their sexual preferences, to exercise reproductive freedom, to have access to comprehensive and informed health-care, and to die with dignity.
  • We believe in the common moral decencies: altruism, integrity, honesty, truthfulness, responsibility. Humanist ethics is amenable to critical, rational guidance. There are normative standards that we discover together. Moral principles are tested by their consequences.
  • We are deeply concerned with the moral education of our children. We want to nourish reason and compassion.
  • We are engaged by the arts no less than by the sciences.
  • We are citizens of the universe and are excited by discoveries still to be made in the cosmos.
  • We are skeptical of untested claims to knowledge, and we are open to novel ideas and seek new departures in our thinking.
  • We affirm humanism as a realistic alternative to theologies of despair and ideologies of violence and as a source of rich personal significance and genuine satisfaction in the service to others.
  • We believe in optimism rather than pessimism, hope rather than despair, learning in the place of dogma, truth instead of ignorance, joy rather than guilt or sin, tolerance in the place of fear, love instead of hatred, compassion over selfishness, beauty instead of ugliness, and reason rather than blind faith or irrationality.
  • We believe in the fullest realization of the best and noblest that we are capable of as human beings.

Estes são os príncipios do chamado Humanismo Laico e foram retirados daqui. Sem tabus, dogmas ou qualquer condescendência por quem possui outras crenças... apenas um momento de partilha - é bom estar de volta a 100%.

terça-feira, 17 de março de 2009

Ontem fui um defensor da Monarquia



(Retirado do Câmara de Comuns)

quarta-feira, 11 de março de 2009

Life

Hóquei em Patins

Da próxima vez lembrem ao Paulo Bento que se os jogadores não comparecerem, perdem só por 3-0.

Um país de papagaios

Na passada 2ª feira, em entrevista à SIC Notícias, o Professor Medina Carreira apresentou um conjunto de reflexões bastante interessantes. Gostei particularmente desta:

"Nós em Portugal sabemos resolver o problema dos outros: a guerra do Iraque, do Afeganistão, se o Presidente havia de ter sido o Bush, mas não sabemos resolver os nossos.
As nossas grandes personalidades em Portugal falam de tudo no estrangeiro: criticam, promovem, conferenciam, discutem, mas se lhes perguntar o que é que se devia fazer em Portugal nenhum sabe. Somos um país de papagaios...
Receber os prisioneiros de Guantanamo? «Isso fica bem e a alimentação não deve ser cara...» Saibamos olhar para os nossos problemas e resolvê-los e deixemos lá os outros...Isso é um sintoma de inferioridade que a gente tem, estar sempre a olhar para os outros. Olhemos para nós!"

terça-feira, 10 de março de 2009

The Daily Show: CNBC Gives Financial Advice

segunda-feira, 9 de março de 2009

Bom resumo da jornada desta semana

O FC Porto ganhou porque “comprou” três jogadores do Leixões e vai pagar os salários que este clube tem em atraso, segundo a insinuação do “isento” Rui Santos
• O Benfica ganhou bem. Nas palavras do jornalista de "A Bola" ,a arbitragem esteve excelente, com apenas dois erros de somenos importância: não marcou um penalty a favor do Naval e o segundo golo do Benfica tem origem numa falta inexistente.

Pedro Marques Lopes, no 31 da Armada


Já agora, fica aqui para reflexão por parte do Jesualdo Ferreira:

a) Bom, muito bom. Repetir todas as semanas, se possível



b) Mau, muito mau. Evitar estas tristes figuras, de preferência quando o jogo passa na TV

Ui, que medo!

Virtual Barber Shop

Ponham os vossos headphones e ouçam esta gravação criada pela QSound Labs para demonstração da Binaural Audio Technology.

O resultado é fantástico...se fecharmos os olhos, estamos realmente num barbeiro a cortar o cabelo!!! Enjoy!!!




ps - credits to you, my love =)

quinta-feira, 5 de março de 2009

Wrong

Novo single dos Depeche Mode, para ouvir a 11 de Julho, no SBSR!



I was born with the wrong sign
In the wrong house
With the wrong ascendancy
I took the wrong road
That led to the wrong tendencies
I was in the wrong place at the wrong time
For the wrong reason and the wrong rhyme
On the wrong day of the wrong week
I used the wrong method with the wrong technique
Wrong
Wrong

There's something wrong with me chemically
Something wrong with me inherently
The wrong mix in the wrong genes
I reached the wrong ends by the wrong means
It puts the wrong plan
In the wrong hands
With the wrong theory for the wrong man
The wrong lies, on the wrong vibes
The wrong questions with the wrong replies
Wrong
Wrong

I was marching to the wrong drum
With the wrong scum
Pissing out the wrong energy
Using all the wrong lines
And the wrong signs
With the wrong intensity
I was on the wrong page of the wrong book
With the wrong rendition of the wrong hook
Made the wrong move, every wrong night
With the wrong tune played till it sounded right yah
Wrong
Wrong

Too long
Wrong

I was born with the wrong sign
In the wrong house
With the wrong ascendancy
I took the wrong road
That led to the wrong tendencies
I was in the wrong place at the wrong time
For the wrong reason and the wrong rhyme
On the wrong day of the wrong week
I used the wrong method with the wrong technique
Wrong

quarta-feira, 4 de março de 2009

Da importância de um nome

A proliferação de sucedâneos do famoso "Yes, we can" e do não menos famoso "Hope & Change" do novo Presidente dos EUA não perde força, mesmo passados vários meses após as eleições. Ora vejam estes dois exemplos.

Primeiro foi o PCP em outdoors:



Depois foi Sócrates, na sua moção ao congresso do PS:


Além da falta de originalidade, estes senhores esquecem algo importante - a diferença de impacto entre uma coisa e outra(s).

Os EUA elegeram um presidente chamado Barack Obama. Repito: BARACK HUSSEIN OBAMA. Nos EUA. Ora Sócrates ou Jerónimo parecem nomes demasiado banais tendo em conta a realidade lusa. Para haver o mínimo de equivalência entre o que se vê por cá, o(s) candidato(s)vencedores teriam de ter nomes tão ou mais estranhos como Taur Matan Ruak, ou Malan Bacai Sanhá.

terça-feira, 3 de março de 2009

Mykonos

Um universo de origamis, neste último vídeo dos Fleet Foxes!!



When a-walking brother don't you forget
It ain't often that you'll ever find a friend

segunda-feira, 2 de março de 2009

Um bom resumo do negócio CGD-Manuel Fino

O negócio em causa é escandaloso, não obstante poder-se tratar por parte da CGD de uma tentativa de mitigar as perdas num empréstimo.

É escandaloso, porque um financiamento para comprar titulos no mercado de capitais, é intrisecamente diferente de um financiamento para investir numa empresa ou para um particular consumir e pagar do seu fluxo de rendimento futuro. Nestes últimos casos, o fluxo de rendimento que sustentará o endividamento é, sempre, potencialmente incerto e perante uma evolução desfavorável poderá resultar em incumprimento e necessidade de uma renegociação.

Já num financiamento para especular no mercado de capitais, a cotação presente do titulo financiado é conhecida diariamente. Assim, quando esse financiamento é contraído, é suposto o devedor apresentar desde logo garantias em excesso do financiamento (geralmente, os próprios titulos financiados, mais um depósito de titulos ou dinheiro que constitui o excesso). Perante a evolução diária da cotação do titulo financiado, a instituição bancária pode sempre verificar se esse excesso de garantia, a chamada "margem de manutenção", se mantém acima de um dado valor. E se não mantiver, a instituição bancária pode, imediatamente, pedir um reforço das garantias ou a sua execução.

Esta execução, enquanto ainda existem excessos de garantias face ao valor financiado, não necessita de uma negociata. Trata-se simplesmente de vender titulos financiados até ao ponto em que se repõe a margem de manutenção (que constitui a margem de segurança da instituição bancária). Assim, excepto perante um acontecimento catastrófico instantâneo, é quase impossível a uma instituição bancária bem gerida perder dinheiro a financiar a transacção de titulos no mercado - desde que proceda sempre com a diligência descrita.

Ora, a própria necessidade de se ter feito a negociata com Manuel Fino, indica que a CGD não terá procedido com essa deligência, pois se tivesse iria sempre vender (ou absorver) os titulos fruto da garantia a preços de mercado, e não teria que dar opções de compra a ninguém.

Portanto, ou esta negociata foi conscientemente ruinosa, ou a necessidade de proceder a esta negociata nasceu de incompetência na concessão de crédito e gestão das margens de segurança.

(via Think Finance)

O pior é que como Fino, estarão certamente outros (Berardo, Teixeira Duarte, Moniz da Maia...). Quanto tempo faltará até a Caixa ficar com a colecção de arte do Comendador?

domingo, 1 de março de 2009

Boa Noite Mãe

Interpretações notáveis para um texto notável - é assim que descrevo esta peça!

Duas mulheres, mãe (Thelma) e filha (Jess), vivem isoladas numa pequena povoação do sul dos Estados Unidos. A acção desenrola-se numa noite de Sábado, em que Jess anuncia à mãe o seu suicídio, após já ter tudo cuidadosamente planeado.

Durante as poucas horas que lhe restam, Jess tenta organizar o dia a dia da mãe daí em diante. Por seu lado, Thelma tenta entender o que levou a filha a tomar aquela decisão e procura com todos os argumentos demovê-la. Mas são duas mulheres que encaram a vida de forma tão distinta que a compreensão se torna impossível.

Acompanhar este "duelo" entre as duas personagens é comovente! Crescem sentimentos de tristeza, de insatisfação, de frustação e de desalento...mas principalmente de empatia!

A interpretação de Manuela Maria é excelente, digna de uma longa ovação de uma casa cheia, toda de pé! A interpretação de Sofia Alves surpreendeu-me bastante e pela positiva. Nunca tinha visto nenhum trabalho desta actriz no teatro mas, pelo menos neste papel, revelou-se muito para além daquilo que são as suas representações em televisão.

A mim tocou-me principalmente o momento em que Jess, na beira do palco, diz algo como: "Esperei toda a vida por mim mesma mas foi como esperar por alguém que nunca chegou. Eu poderia ter feito toda a diferença a mim própria mas nunca cheguei"

A peça é baseada no texto "'Nigth Mother", escrito pela dramaturga norte-americana Marsha Norman, e estará em cena no Auditório Municipal Eunice Muñoz, na Vila de Oeiras, até 29 de Março (Sextas e Sábados às 21h30, Domingos às 16h).

Os bilhetes são gratuitos mediante marcação prévia para os seguintes contactos:
Telem: 962 199 909
Telef: 214 408 582 / 24
e-mail: paulo.afonso@cm-oeiras.pt.