domingo, 22 de novembro de 2009

Europe isn't working


Governments will be tempted by the wrong policies to tackle unemployment

A spectre will haunt Europe in 2010: not communism, but the return of mass unemployment. The European economies will recover slowly during the year. But unemployment is a notoriously lagging indicator. The OECD, a think-tank of rich countries, expects it to reach a post-1945 high of 10%, or some 57m people, for the whole OECD club in late 2010; by then some 25m jobs will have been lost since 2007. In several countries—Spain, Ireland, France, Germany and Poland—the rate will rise above 10%.

(...) The best answer to unemployment is neither more regulation, nor pushing people into early retirement, nor massaging the numbers down. These either do not work or they tackle the symptoms, not the disease. They are also perverse given Europe’s demographic future, in which working populations in most countries will be shrinking, not expanding. In the short run Europe may experience high unemployment; in the long term it will suffer from labour shortages.

A much better policy response is training and other measures to ensure that those thrown out of work stay in touch with the labour market so that they can quickly rejoin it as growth picks up. The Scandinavian countries have proved much better at this than most. They explicitly seek to protect and educate workers rather than preserving existing jobs and factories. Such investment in human capital is also likely to raise productivity, generating higher growth and more employment in the long run. Unfortunately the policies that are most likely to be pursued by many European governments will do precisely the reverse.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Sem vergonha


Anda tudo entretido com escutas e outros fait-divers, e ninguém clama contra coisas como esta:

Os presidentes da Refer, da CP e de pelo menos mais uma sociedade pública de transportes terão pago com o cartão de crédito da empresa os almoços de 50 gestores públicos daquele ramo, a 23 de Outubro, durante uma homenagem à então secretária de Estado dos Transportes, a socialista Ana Paula Vitorino.

ALGUÉM EXPLIQUE A ESTES SENHORES QUE O DINHEIRO DE EMPRESAS PÚBLICAS NÃO É PROPRIEDADE DELES PARA GASTAREM A SEU BEL PRAZER EM ALMOÇOS... Perdeu-se a vergonha! A atitude de quem governa a causa pública está descaradamente à vista, e não é bonita: é fartar vilanagem, e vão sacar até que já não sobre nada...

Quanto ao estado de coisas neste país, só posso concordar com André macedo, no seu editorial de hoje no I

"É triste, mas em todos estes anos de democracia os responsáveis políticos não se revelaram à altura das exigências. Não souberam gerir a coisa pública com rigor e seriedade. Quiseram interferir. Favoreceram e promoveram os amigos. Não deixaram outra alternativa senão a inevitabilidade de uma varredela de cima a baixo. Nestes dias de sucata, o país está de novo confrontado com o inevitável: deve deixar de ter um banco público, sair das telecomunicações, da energia e das dezenas de actividades onde só distorce a concorrência. Deve privatizar, porque não é pessoa de bem."

terça-feira, 10 de novembro de 2009

O valor da liberdade

Ultimamente o nível de trabalho não me tem deixado escrever aqui com a frequência que gostaria. Infelizmente, com a menor indisponibilidade vem também algum aperda de actualidade na escrita. Não quero deixar passar no entanto o aniversário de dois momentos importantes e muito simbólicos para todos aqueles que acima de tudo, prezam a liberdade:

Foi há 20 anos que ocorreu o derrube* do muro de Berlim e a reunificação das duas Alemanhas,

(Fonte: http://www.remote.org/frederik/culture/berlin/imglist.html)

* E não a "queda", como vejo em muita comunicação social. Até parece que o muro caiu sozinho...



E embora com menor importância relativa, foi há 5 anos que surgiu aquele que viria a tornar-se a grande sombra no monopólio da Microsoft e do seu Internet Explorer:

Uns são de palavras, outros são de acções... (II)

Augusto Inácio, a propósito da atitude defensiva da Naval ontem na Luz:

"Não ou lírico, sou realista. Se jogasse taco a taco chegaria ao intervalo a perder por 5 ou 6-0. Jogar roleta russa com o Benfica era como dar um tiro na cabeça. Em 6 balas o Benfica dá 6 tiros."

(in Record)

De facto, o Benfica está "nas palavras", mas nas dos outros...

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

BE defende uma avaliação de professores onde os resultados dos alunos não contam

A hora de Baco

Inicio aqui uma nova rubrica de blog, contendo a apreciação dos vinhos que vou bebendo por este país fora. Não sou nem de perto nem de longe um especialista (apenas um interessado no tema), por isso dêem algum desconto às minhas análises...

Primeira prova: um Convento da Vila Colheita Seleccionada 2006 (tinto), produzido pela Adega Cooperativa de Borba.

Castas: Trincadeira, Aragonez, Castelão
Teor Alcóolico: 13º

É um vinho de cor granada escuro, apresentando lágrima com alguma persistência. No nariz apresentou aroma frutado, embora não muito exuberante. A primeira impressão manteve-se mesmo passado algum tempo, o que parece indicar que este vinho não evolui muito em copo. Na boca apresentou-se pouco encorpado, mas com bom final . De taninos suaves e pouca adstingência, é claramente um vinho que agradará às massas. Ao contrário da nota de prova que acompanha o vinho, não detectei as notas de chocolate e baunilha, apenas um ligeiro aroma balsâmico (embora este tipo de avaliação seja sempre muito subjectivo, e varia muito com a sensibilidade de cada um).

Em conclusão, não é um vinho excepcional, mas é uma boa escolha para beber no dia a dia tendo em conta o seu preço (3 a 4€ consoante se compre na adega ou numa superfície comercial) ou para servir num jantar com amigos, sem nos deixar mal vistos - 6,5/10.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Ah, populaça ignorante!

Vejam lá se aprendem de uma vez por todas:

  • Pagar a ex-governantes e políticos com boas redes de contacto e interesses para influenciar a atribuição de adjudicações a determinada empresa é considerado lobbying e é uma coisa chiquérrima e legalíssima;
  • Comprar uns bilhetes para os U2 ou para um jogo de futebol para vender na candonga e ganhar uns trocos adicionais, é um crime e é uma coisa de pobre que dá direito a costados na prisão, e sem recurso.

Aparte a ironia, às vezes dou por mim a pensar se não seria mesmo melhor para o país privatizar de vez as grandes empresas nacionais... O caso de Armando Vara mostra que neste país a maneira de enriquecer depressa é mesmo aproveitar a presença do Estado em largos sectores da economia, para montar esquemas em rede de corrupção e favorecimento.

Sem esta presença do Estado (e respectivos boys partidários) a corrupçãozinha destes indivíduos tenderia a desaparecer (10 mil euros por um favorzeco, de um gajo que ganha 35 mil por mês... só pode ser vício). E a existir, penalizaria os accionistas das próprias empresas, não o contribuinte que não tem nada a ver com estas falcatruas. E nem se fala da utilização da Caixa Geral de Depósitos como braço armado financeiro do Estado, altamente favorecedora de altos esquemas e negociatas.

O Estado português (e quem se serve dele à conta dos recursos de todos os outros), neste momento, longe de ser a solução é mesmo um factor de atraso e de falta de competitividade do país.

Uns são de palavras, outros de acções...

(Fonte: Público)

Ao contrário da "máquina trituradora" (que para além de ter avariado em Braga se encontra em falência técnica, tal foi a maluqueira que gastaram em reforços para esta época) o FC Porto lá vai ganhando os seus jogos europeus e já está nos oitavos de final da champions, com a respectiva receita de 18 milhões de euros e o Falcao a pagar-se a si próprio...

Em destaque



Há algum tempo que não actualizava a lista de websites em destaque. Entretanto descobri o blogue Lisboa Sustentável, um projecto bem interessante acerca da sustentabilidade em Lisboa. A visita é altamente recomendada!

terça-feira, 3 de novembro de 2009

How the population problem is solving itself

"THOMAS MALTHUS first published his “Essay on the Principle of Population”, in which he forecast that population growth would outstrip the world’s food supply, in 1798. His timing was unfortunate, for something started happening around then which made nonsense of his ideas. As industrialisation swept through what is now the developed world, fertility fell sharply, first in France, then in Britain, then throughout Europe and America. When people got richer, families got smaller; and as families got smaller, people got richer.

Now, something similar is happening in developing countries. Fertility is falling and families are shrinking in places— such as Brazil, Indonesia, and even parts of India—that people think of as teeming with children. As our briefing shows, the fertility rate of half the world is now 2.1 or less—the magic number that is consistent with a stable population and is usually called “the replacement rate of fertility”. Sometime between 2020 and 2050 the world’s fertility rate will fall below the global replacement rate.

At a time when Malthusian worries are resurgent and people fear the consequences for an overcrowded planet, the decline in fertility is surprising and somewhat reassuring. It means that worries about a population explosion are themselves being exploded—and it carries a lesson about how to solve the problems of climate change."


(Podem ver o artigo completo aqui)