sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Mas anda tudo doido?

"Um militar da GNR tentou assaltar ontem de manhã uma agência do BPI, situada em Sassoeiros, na freguesia de Carcavelos, mas foi detido já na rua por agentes da PSP da esquadra da Parede, em Cascais.(...)
(...) No entanto, não era a primeira vez que se dirigia àquela dependência para a assaltar. Aliás, o caso de ontem resultou na terceira tentativa falhada, tendo o suspeito sido reconhecido facilmente pelos agentes quando já se encontrava na rua. O excesso de dívidas terá sido o motivo apresentado pelo GNR para cometer este tipo de crime. A realização de outros assaltos terá sido confessado ontem pelo próprio à polícia. Por enquanto, desconhece-se ainda qual o valor total que os assaltos terão rendido.

O militar, que desempenhava funções administrativas na secção de informática da Brigada de Trânsito, nas Janelas Verdes (Lisboa), desde o início deste ano, foi ontem presente a um juiz de instrução criminal do Tribunal de Cascais, tendo-lhe sido aplicada a medida de coacção mais leve - termo de identidade e residência."


(Fonte: Diário de Notícias)

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Bem prega Frei Tomás

Luis Delgado, na edição de hoje da Sábado, diz que um dos seus ódios são os lambe-botas.

(Via Zero de Conduta)

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Gostei de ler

Este post do César David Sousa no Café Puro Arábica.

Até como contraponto à opinião dominante que tenho ouvido, que basicamente defende a adequação dos cursos às necessidades do mercado de trabalho, em cada momento. "Precisamos de Engenheiros e Técnicos? Então é isso que as Faculdades devem fornecer! Empregabilidade acima de tudo, nada de cursos inúteis!".

O grau de empregabilidade de um curso pode ser elevado no momento em que o aluno inicia o mesmo, mas nada garante que assim seja no momento em que este o acaba (em teoria, 5 anos depois). Foi exactamente o caso do meu curso: elevada empregabilidade quando iniciei Eng.ª do Ambiente, encontrei uma situação bastante mais desfavorável quando entrei no mercado de trabalho (devido a saturação e proliferação de cursos ligados ao Ambiente).

De resto as empresas e as Universidades estão normalmente de costas voltadas (excepto algumas honrosas excepções, e enquanto a mentalidade "não vou contratar um licenciado porque ganha muito dinheiro e sabe mais do que eu" continuar dominante, a situação assim irá permanecer. A menos que efectivamente se desenvolva uma mentalidade empreededora nos recém-licenciados, originando gradualmente novas empresas de sucesso, alterando esta situação.

Mau gosto


A nova rede de telemóveis dos CTT vai chamar-se "Fónix". Diz que é para atrair a malta jovem... Ya tá-se bem, man!

terça-feira, 27 de novembro de 2007

"Fazer bebés é uma tarefa eminentemente liberal" - esta nunca tinha ouvido...

Via Blasfémias:

"Cavaco Silva perguntou: “O que é preciso fazer para que nasçam mais crianças?*”.
Entretanto, os autarcas da Guarda pediram “mais acção por parte do Estado”.
Persistir nos dogmas do Estado Providência, para além dos seus resultados, leva a que contradições como esta sejam um lugar comum.
Fazer bebés é uma tarefa eminentemente liberal. Pertence às pessoas, está no domínio exclusivo das suas livres escolhas – o Estado deve sair dessa equação. A ingerência pública só dá maus resultados, como se vê. Se os portugueses têm menos filhos (isto é, contribuintezinhos) é porque são asfixiados com impostos directos, indirectos, laterais, verticais e oblíquos.
Pedir apoios públicos para aumentar a natalidade é como rogar ao pirómano para apagar o incêndio que este ateou com tanto afã. Para que nasçam mais bebés a sociedade tem de se libertar do Estado.

Esperar por subsídios foi o fraco remédio que nos levou a esta triste situação"


Em França, o incentivo à natalidade é de cerca de 600€ a partir do 3º filho. Deve ser uma empresa privada a fornecer este incentivo, certamente... a malta do Blasfémias às vezes tem cada uma!

* Certamente, contratar mais cegonhas...

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Mais um momento de humor...

Desta vez do líder da Juventude Popular, acusando ontem, entre outros, o presidente do grupo parlamentar do PCP, Bernardino Soares, como um dos principais protagonistas dos "distúrbios revolucionários" do Verão Quente de 1975. Ora, Bernardino Soares nasceu em 1971, portanto quando se deu o 25 de Novembro o deputado comunista tinha apenas quatro anos!

Mas que grande traquinas, o pequeno Bernardino que logo em criança já mostrava ao que vinha... ninguém na altura se terá lembrado de lhe dar umas palmadas no rabo , pois "de pequenino é que se torce o pepino".

domingo, 25 de novembro de 2007

Porque certas coisas merecem ser denunciadas

Tenho um amigo e antigo colega que já passou pelas mãos deles e o seu testemunho foi, sem tirar nem pôr, igualzinho ao que é apresentado...

Ressalvo apenas que a linguagem usada no artigo é tudo menos educada, mas fica a ideia.

Muito cuidado jovens licenciados! O processo de inscrição no programa de Estágios Profissionais do IEFP demora entre 1 a 3 meses, consoante o empenho da empresa que contrata no preenchimento e entrega dos formulários - eu sei porque já fiz um e na verdade até tratei de muito do meu processo.

Mais, a organização na qual trabalhei nesse período, e até o processo estar terminado (isto é, a bolsa do IEFP começou a ser paga), pagou-me sempre o valor correspondente à contribuição da empresa inscrita neste programa - na altura no valor de cerca de 241€, mérito seja dado, pelos vistos há quem não o faça.

O fim da novela


"BPI termina negociações para fusão com BCP sem sucesso"

Via Agência Financeira

P.S. - Lá vai o Sr. Berardo virar o olho de novo para o seu "Bônfique"...

sábado, 24 de novembro de 2007

Momento de humor de um homem habitualmente sério...


Ramos Horta propôs Durão Barroso para prémio Nobel da Paz. Realmente, como gesto de boas vindas é verdadeiramente inovador.

"O presidente da República de Timor-Leste, José Ramos Horta, vai propor hoje a nomeação do José Manuel Durão Barroso para Prémio Nobel da Paz, revelou à Agência Lusa fonte oficial da presidência timorense.

A proposta de José Ramos Horta será oficialmente feita durante a cerimónia de entrega do edifício da Casa da Europa, em Díli, ao presidente da Comissão Europeia.

Durão Barroso chegou hoje a Dili para uma visita oficial de menos de 24 horas ao país, em que vai reunir-se com o presidente da República, com o primeiro-ministro Xanana Gusmão e com o ex-primeiro-ministro e secretário-geral da Fretilin, Mari Alkatiri."


Fonte: Público

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Qualidade

Sócrates: Novo presidente da RTP assegurará rigor e isenção

As declarações do primeiro-ministro foram proferidas na Assembleia da República, depois de ter sido aprovada em votação final a proposta do Governo de Orçamento do Estado para 2008.

(...) Sócrates sublinhou (...) que Guilherme Costa «é um bom gestor profissional, que dá garantias de independência, isenção, autonomia e rigor financeiro na RTP».

Via Diário Digital

Ora bem, e sem por em causa as qualidades profissionais do Sr. Guilherme Costa, o facto de o nosso PM viver permanentemente obcecado com o controlo do défice e da despesa pública dá nisto: é que eu esperava que o novo presidente da RTP, para além de "independente", "isento", "autónomo" e "financeiramente rigoroso", fosse também escolhido com base na sua capacidade em garantir a "qualidade" do serviço público de televisão, que no fundo deveria ser o principal objectivo da RTP ... ou será que estou enganado?

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Uma em cada três urgências são de doenças respiratórias

Vale a pena publicitar este estudo, que vai ser
apresentado hoje às 14h30 na Gulbenkian. Ainda para mais porque eu estive envolvido no mesmo.


"Estudo avalia o peso da qualidade do ar na saúde


As doenças do aparelho respiratório são responsáveis por mais de um terço dos casos que chegam à urgência pediátrica do Hospital D. Estefânia, em Lisboa. As patologias mais frequentes - e que afectam sobretudo crianças entre um e quatro anos - são as infecções agudas das vias aéreas superiores e inferiores, a asma e a pneumonia.

São conclusões de um trabalho desenvolvido pelo Departamento de Ciências de Engenharia do Ambiente da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Lisboa. Um trabalho que visou caracterizar os níveis de partículas em suspensão na atmosfera no concelho e identificar a influência deste poluente na saúde humana. É o primeiro estudo realizado para Lisboa, cidade que apresenta níveis de partículas inaláveis muito elevados à escala europeia.

Desenvolvido entre Novembro de 2003 e Fevereiro de 2005, o estudo permitiu perceber que a distribuição de concentrações urbanas de partículas em Lisboa parece indicar um eixo central, definido a norte pelas freguesias do Lumiar e a sul pelas freguesias do Castelo e de Campo de Ourique, onde as concentrações relativas são mais elevadas.

Percebeu-se ainda a importância da meteorologia nas concentrações das partículas. "O peso da doença respiratória passa, sem dúvida, pela qualidade do ar mas também pelas condições meteorológicas", diz um dos autores do trabalho, Francisco Ferreira, notando que há ainda muitos aspectos a esclarecer. Por exemplo: saber se o peso superior da procura da urgência por crianças da zona Oriental de Lisboa não terá a ver com um maior recurso a pediatras privados noutras zonas da capital."

(Fonte: Público)

Portugal apurado para o Europeu 2008

Com um empate a zero, uma exibição q.b., um público fantástico (ah grande Dragão!) e o seleccionador numa atitude muito feia a abandonar a conferência de imprensa. Estaremos mal habituados?

Mas já vamos em uma década de qualificações consecutivas para grandes competições internacionais, e isso ninguém pode tirar à selecção. Quanto às exibições, acredito que se estão a guardar para quando for mesmo a doer.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Há coisas que me espantam...

Depois de ler este post no Blasfémias, não pude deixar em branco um comentário. Car@ jcd, o aumento dos custos não é certamente da inteira responsabilidade do Secretário de Estado Fernando Sarrasqueiro, que bem ou mal, lá vai fazendo o seu trabalho de (alguma) defesa dos consumidores. Agora se as entidades visadas subvertem depois as regras a seu bel prazer, isso já é outra história que nalguns casos roça o escândalo (basta comparar o preço do estacionamento antes e depois da entrada em vigor dos períodos de taxação de 15 min.).

Ou prefere que mantivesse o statu quo em que os bancos fazem o que basicamente lhes apetece, lesando muitas vezes os consumidores/clientes? Por essa lógica, é melhor nem sequer os confrontar com as suas práticas abusivas, porque senão lá levam os clientes com o castigo...

Porque há imagens que valem mais que 1000 palavras

Uma vez mais o João contribui, com a sua atenção particular a assuntos sociais globais:

"After 27 years of civil war, most of Angola's population still remains stuck in poverty, despite the country's huge oil resources."

Fonte: BBC NEWS

Tendo ambos estado em Angola, embora em alturas diferentes, é-nos possível de facto confirmar o quão verdadeira esta afirmação é - e nem os bonitos anúncios de promoção da grande capacidade que Angola tem em receber indústrias e empresas estrangeiras, que podem ser vistos ocasionalmente na CNN, alteram isso.

Sei bem que a guerra durou muitos anos e o seu impacto foi imenso, mas com uma estabilidade política significativa de há uns anos para cá e recursos (isto é, dinheiro) suficientes para ver "hummers" a circular nas ruas de Luanda, deixa de haver justificação que me convença...

Não pode chover neste país...

Era mais do que esperado, mas mesmo assim continua a ser impressionante dar uma vista de olhos pelas páginas dos jornais após um dia de chuva como o de ontem. Este panorama resulta da conjugação de diversos factores como o péssimo estado de algumas vias e o facto de uma parte significativa dos Portugueses conduzir à chuva da mesma forma que conduzem com piso seco. Como tal, o resultado só pode ser este:


"Seis mortos e 185 feridos em 588 acidentes registados ontem

A Brigada de Trânsito (BT) da GNR registou 588 acidentes de viação na segunda-feira, um número que ultrapassa o dobro do que é diariamente registado.

Segundo o site da GNR, verificaram-se seis mortes na estrada e 185 feridos, dos quais nove em estado grave. O número de feridos também ultrapassa o dobro da média diária registada.

Diferentemente dos outros dias, dos 390 condutores testados em relação ao álcool, apenas dois revelaram excesso e ambos abaixo do nível que implica detenção. Três condutores foram detidos por circularem sem carta de condução.

Ontem, a BT/GNR fiscalizou 1185 condutores (cerca de metade da média habitual), elaborando 628 autos de contra-ordenação, dos quais 330 correspondem a infracções graves e 43 a infracções muito graves. Foram detectados 373 excessos de velocidade e 16 condutores ou passageiros sem cinto de segurança.Por falta de seguro obrigatório foram levantados 10 autos. A BT/GNR informou, ainda, ter prestado auxílio a 147 condutores."

Fonte: Público

domingo, 18 de novembro de 2007

Porque hoje é Domingo, dia de ir à missa



PS - Aviso já que sou espectador assíduo dos dois programas acima citados...

França - custos da poluição do ar

Un rapport évalue l'impact de la pollution sur les dépenses de santé en
France

"L'impact de la pollution sur les dépenses de santé en France est loin
d'être négligeable : plusieurs centaines de millions d'euros par an selon un
"rapport d'analyse" récent de l'Agence française de sécurité sanitaire
environnementale et du travail (Afsset). En épluchant les données
disponibles pour deux pathologies, l'asthme et les cancers, les experts
réunis par l'Agence jugent que "le coût attribuable à l'environnement a été
sous-estimé".

Les experts réunis par l'Afsset ont restreint leurs investigations "à la
pollution due à l'activité humaine", sans développer "le champ des maladies
professionnelles", "compte tenu de l'existence de dispositifs spécifiques de
financement". Il a évalué les effets des modifications de l'environnement
sur la santé avant de procéder, dans un second temps, à une évaluation
économique. Lors de la première étape, les experts ont quantifié le risque
attribuable au facteur que représente la pollution. Il "correspond à la
proportion de mortalité ou de morbidité qui pourrait être évitée en
supprimant l'exposition au(x) facteur(s) de risque considéré(s)".

D'après les données disponibles et des contraintes de temps, le groupe n'a
étudié que l'asthme, 4e dans l'ordre des maladies engendrant les plus fortes
dépenses de santé, et les cancers, qui figurent en 6e position. En
considérant que "10 % à 35 % des cas d'asthme étaient attribuables à
l'environnement, il a été estimé que le coût de la pollution atmosphérique
extérieure non biologique était compris entre 0,2 et 0,8 milliard d'euros
pour l'année 2006".

PRÉCAUTIONS

Pour ce qui concerne les cancers, la fraction attribuable à la pollution a
été évaluée entre 1 et 5 %. Sur cette base et pour l'année 2004, "le coût de
la prise en charge des soins du cancer attribuable à l'environnement est de
l'ordre de 0,1 à 0,5 milliard d'euros". Seuls les soins curatifs et le
diagnostic ont été pris en compte.

En raison des approximations et des extrapolations auxquelles ils ont dû se
livrer, les experts invitent à prendre ces résultats avec quelques
précautions. Ils recommandent l'utilisation d'indicateurs synthétiques "pour
une meilleure évaluation et hiérarchisation des risques sanitaires
environnementaux".

Outre la poursuite de l'activité du groupe et le recours à un processus
d'expertise collective, le rapport prône "l'extension de ces travaux aux
risques liés à l'environnement professionnel afin de développer des mesures
de prévention efficaces". En application du principe "pollueur payeur", il
estime "légitime de chercher à réintégrer ces coûts en appliquant une taxe
spécifique aux activités responsables de l'exposition de la population aux
facteurs de risque en cause". Selon les experts, le transfert de tout ou
partie du produit de cette taxe au financement des soins "permettrait de
plus d'alléger la part de ce financement supportée par l'ensemble de la
collectivité".

Ils rappellent que les dépenses financées par l'assurance-maladie "ne
représentent toutefois qu'une fraction de la valeur économique de l'impact
sanitaire des dégradations de l'environnement". Ces dépenses ne prennent en
effet en compte "ni les coûts de prise en charge de la maladie supportés par
les patients et par leur entourage, ni le retentissement de la maladie sur
la qualité de vie des personnes atteintes, ni les années de vie perdues du
fait de la mortalité prématurée"."

Fonte: Le Monde

Vi ontem e gostei (II)


Confesso que nunca tinha visto um filme de animação em 3D. Não ia com demasiadas espectativas, daí que o filme até tenha sido uma agradável surpresa. Além disso deixaram-me levar os óculos especiais para casa, que ficarão guardados à espera de uma nova oportunidade de uso :).

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Classificados do Correio da Manhã

Se lhe roubaram a viatura, pode sempre tentar comprá-la de volta na semana seguinte :)



Já agora, a inspiração vem daqui, neste caso devidamente actualizada.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

O Povo às vezes não é nada sereno...

Não bastando a triste cena em frente à TMN do Parque das Nações, a propósito da promoção de telemóveis a 6 euros que não deu em batatada porque a polícia interviu, eis que me deparo com esta descrição do Nuno Markl, no mínimo hilariante (embora tenha ficado um pouco na dúvida se devia rir ou chorar).

É impressionante este tipo de mentalidade de carneirada do estilo "estão a dar _______ (aqui introduzir lápis do IKEA/calendários/isqueiros/bacalhau/castanhas...)? Então bora! limpa tudo à frente, que eu ainda não enchi os bolsos!"

Desde já agradeço ao Carlos ter-me divulgado o link.



"A pedido de várias famílias (na verdade foi apenas de um dos leitores deste estaminé) eis a fotografia do Correio da Manhã onde pode ver-se, quase como numa fotonovela, o imparável ataque de hordas de indivíduos ao maior assador de castanhas do mundo que esteve no passado fim-de-semana no Terreiro do Paço (também lá vai estar não tarda muito a maior Árvore de Natal; a Praça do Comércio está rapidamente a tornar-se no repositório das maiores coisas do mundo e considero isso espectacular). Em quatro imagens assiste-se ao aparatoso derrube de um desgraçado de um pensionista que acabou por ser enfiado para debaixo do assador. Esta é a altura em que alguém dirá: "Não gozes, Markl, que isto apenas prova como é triste a pobreza e a fome"; eu respondo: já vi muita gente que de pobre não tem nada, a perder a cabeça com iniciativas destas. Está-nos na massa do sangue: se alguém está a DAR alguma coisa - não interessa o quê - nós TEMOS DE A TER. E se estiver um idoso no caminho, azar o dele. O homem perde os óculos, perde o boné, perde a dignidade - e o mais fabuloso é reparar na total e completa indiferença dos búfalos que o derrubam por um punhado de castanhas.

Mas também temos de ser sinceros numa coisa: se olharmos para a primeira fotografia, o indivíduo parecia já não estar a servir-se, assumindo em vez disso uma postura de quem está à janela, ou então está armado em controleiro da extracção do castanhame. Se calhar foi bem mandado para debaixo do assador, que é para não estar cá com coisas."

(Fonte: Há vida em Markl)

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Foi violada, sim senhor. Mas...

Arábia Saudita: vítima de violação condenada a seis meses de prisão e 200 chicotadas

"Uma saudita vítima de violação foi condenada hoje a seis meses de prisão e a 200 chicotadas, por decisão de um tribunal que reforçou a pena que lhe tinha sido aplicada em primeira instância, anunciou a sua antiga advogada, entretanto proibida de exercer a profissão.

Em Novembro do ano passado, o tribunal local tinha condenado os seis homens acusados da violação, armados no momento do crime, a penas entre um e cinco anos de prisão, ao mesmo tempo que condenara a vítima a 90 vergastadas. O juiz sublinhava que a mulher estava sozinha num carro com um homem, sem que os dois fossem casados, no momento em que foram abordados por um grupo de assaltantes, que depois violaram a jovem."

(Fonte: Público)

É incrível que em pleno Séc. XXI ainda se assista a decisões destas por parte de um tribunal. A vítima, apenas pelo facto de ser mulher (e consequentemente um ser de 2ª), não terá apenas de suportar a vergonha e condenação social que lhe serão certamente apontadas devido ao facto de ter sido violada. Ainda terá de cumprir uma pena de prisão, e pior ainda, sujeitar-se a uma punição física que hoje em dia não tem razão nenhuma de existir. O que não se diria se isto se passasse no Irão!

É por estas e por outras que me sinto cada vez mais grato por fazer parte de uma sociedade onde este tipo de acontecimento seria totalmente impensável...

Postais de Viagem - Viena

Hundertwasserhaus


Palácio de Belvedere


Schönbrunn - palácio de Verão da família Imperial


Anúncio de um concerto de Maria João Pires na Konzerthaus

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Gender equality

Narrowing

"WOMEN in Nordic countries are closest to enjoying equality with men, according to the “Global Gender Gap Index 2007” published by the World Economic Forum, a think-tank. The study ranks 128 countries on 14 indicators covering political representation, access to education, health and economic participation. Nowhere is equality complete, but Sweden, Norway, Finland and Iceland are moving closer to it as labour-force participation rates and salaries become similar for the two sexes. New Zealand and the Philippines also benefit from better economic-participation rates. America falls eight places from 2006 because of worsening job opportunities for women."




Fonte: Economist.com


Neste Ranking, Portugal encontra-se no 37º lugar, com uma pontuação de 0,696 pontos. Corresponde a uma descida de 2 lugares relativamente a 2006 (embora o ano passado o score fosse inferior, correspondendo a 0,692). de facto, ainda estamos longe dos primeiros lugares, resultado da mentalidade normalmente "machista" da sociedade e das empresas portugueses, no entanto é de realçar que estamos a melhorar.

Se quisermos aspirar a fazer parte do pelotão da frente a nível Europeu, o caminho também passa por aqui...

Ao pé desta senhora, Santana Lopes é um orador de primeira

"Primera y última comparecencia. El Grupo Socialista del Parlamento de Aragón decidió destituir a la parlamentaria Isabel Teruel como portavoz de Educación en la Cámara después de una comparecencia, al menos, surrealista.

Teruel 'debutaba' en el cargo el pasado 13 de setiembre con una intervención de unos diez minutos. El resto de los diputados presentes no pudieron aguantar el asombro y las risas durante su intervención."






(via Telecinco)

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Divulgação Social


Contactos:

E-mail - GASNova@gmail.com / http://gasnova.no.sapo.pt
Telef. - 916102729 / 968066351

Alguns jogos deviam acabar aos 85 minutos

O que vale é que o Sporting ajudou, e na próxima jornada a vantagem sobre o Benfica aumenta outra vez para sete...

Ó meu amigo, não se acanhe...

"Não é a primeira vez que Gabriel Drumond, deputado do PSD/Madeira e presidente do Fórum para a Autonomia da Madeira (FAMA), defende a independência da Madeira. Neste fim-de-semana o social-democrata madeirense disse que "se Portugal não atender às reivindicações madeirenses, em sede de revisão da Constituição", "a minha atitude é declararmos unilateralmente a independência na Assembleia Legislativa da Madeira (ALM)", disse aos microfones da TSF. Novidade? Nenhuma. A 22 de Novembro de 2005, no decorrer de um debate no parlamento regional, Drumond exigiu que a população fosse auscultada no sentido de dizer "sim ou não" à Madeira independente, pedindo a todos os deputados, independentemente das cores partidárias, para "darem as mãos e lutarem para que a Madeira se liberte do poder colonial". "Queremos a descolonização! Não uma descolonização exemplar mas verdadeira em que se consulte o povo madeirense através de um referendo." Desta feita, a futura revisão constitucional para Drumond é timing decisivo para pedir a independência do arquipélago se as reivindicações não se concretizarem. Drumond está convencido que a sua causa ganhará seguidores se, para tal, "for explicado ao povo madeirense que este roubo feito (aos madeirenses) por Lisboa (leia-se transferências financeiras) é uma questão de ódio por parte dos governos da República que não gostam do povo da Madeira", disse."

(via Diário de Notícias)

É da maneira que se poupava imenso dinheiro ao País via subsídios Estatais...

sábado, 10 de novembro de 2007

E a escolha acertada é...

Portas mandou copiar 62 mil papéis do Ministério da Defesa

O líder do CDS/PP, Paulo Portas, mandou digitalizar mais de 60 mil páginas que se encontravam no seu gabinete no Ministério da Defesa uma semana antes das eleições que ditariam a sua saída do Governo, noticia este sábado o semanário Expresso.

O antigo ministro disse ao jornal que os documentos em causa eram «notas pessoais», a maioria das quais relativas ao CDS/PP, contudo, refere o Expresso, a empresa que procedeu à digitalização indica que alguns documentos tinham escrito «Confidencial», «Submarinos» ou «Iraque».

Os funcionários que procederam à digitalização revelaram ao Expresso que comunicaram o facto à Polícia Judiciária. Esta, no entanto, nunca procedeu à audição de Paulo Portas sobre esta matéria.

(Via Diário Digital)

É o que dá não se fazer jornalismo de fundo e ir ao cerne das questões. Eis então os "verdadeiros" factos por trás desta notícia:o então Ministro da Defesa terá resolvido fazer (à revelia da DECO, por sinal) um teste a 15 centros de digitalização na Grande Lisboa. Na verdade tratar-se-iam de documentos criados para o efeito e cujo objectivo seria única e exclusivamente seleccionar o melhor fornecedor para serviços semelhantes no futuro, poupando custos ao Ministério.

(ou será que, já a prever que em breve voltaria ao seu lugar na oposição parlamentar (surpresa total), Portas terá considerado que para futuros debates com o PM mais valeria trazer a lição bem estudada...)

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Assinem e divulguem, já agora


Assinem (caso vos interesse, claro está) a petição do Movimento de Trabalhadores Portadores de Deficiência em Defesa dos Benefícios Fiscais. Já vai em 1890 assinaturas (incluindo a minha). É uma pretensão da mais elementar justiça e solidariedade, sobretudo tendo em conta que poderá acontecer a qualquer um de nós.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Postais de Viagem - Budapeste

Parlamento


Castelo de Budapeste


Parque das estátuas - Operário Húngaro cumprimenta soldado Russo


Praça dos Heróis


quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Já sei como resolver problemas com vizinhos...

"Um cidadão sueco, certamente pouco contente com a forma como o seu genro estava a lidar com o divórcio com a sua filha, enviou um e-mail para o FBI alegando que este tinha ligações com a Al-Quaeda. Quando o homem chegou aos EUA, para uma viagem de negócios, foi detido pelas autoridades e repatriado de volta para a Suécia. O extremoso pai espera agora um julgamento na Suécia. “Nunca pensei que fossem tão estúpidos para acreditarem que era verdade”."

Mesmo que o dito não vá aos EUA, é bem possível que o venham cá buscar... ups, os vôos da CIA nunca existiram, pois não?



(Via Zero de Conduta)

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Questionário

Já cumpri o meu dever cívico e votei. E francamente, perdoem o unanimismo mas o meu voto só podia ser neste sentido. Num distante 2.º Lugar colocaria a Ana Sofia Vinhas.

Divulgação Ambiental


Realiza-se na FIL de 7 a 10 de Novembro mais uma edição do Ambiurbe - Salão Internacional do Ambiente e da Sustentabilidade. O Ambiurbe caracteriza-se por ser um projecto global, transversal a todos os sectores ligados ao Ambiente, mobilizador de todos os intervenientes do mercado. O Ambiurbe organiza- se em 4 grandes espaços:

- Água
- Ordenamento e conservação da natureza
- Resíduos
- Energia

A realização de Conferências, Workshops e Seminários em paralelo com a feira são um factor mobilizador de atenções quer pelo envolvimento que geram, na comunidade científica, empresarial e poder político, quer pelas influências económicas e sociais que criam.As principais linhas estratégicas da feira são definidas pela Comissão Organizadora, que é composta por personalidades de relevo do sector do ambiente, com um conhecimento único do mercado e dos seus intervenientes.

Mais informações em:
http://www.ambiurbe.fil.pt

Já não há bilhetes

Ontem à noite informava a pivô do Telejornal que os lugares do parlamento estavam esgotados para hoje. Por momentos pensei que fossem transmitir em ecrã gigante o meu FC Porto vs. Marselha (primeira transmissão do FêCêPê em sinal aberto!), mas a razão é outra:



Parece que estes dois senhores vão debater. Deve ser interessante... Embora já o tenham feito dezenas de vezes (na TV e mesmo no Parlamento em posições opostas). Qual a novidade? Sinceramente, há coisas que eu não percebo... Dar destaque a uma não-notícia apenas para encher chouriço faz pouco sentido a quem se refere como "serviço público".

De resto, espero que o debate sobre o OE2008 conte também com a participação activa das outras forças políticas (inclusive por parte dos deputados do PS), pois é assunto demasiado importante para ser tratado como "show-off".

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Vi ontem e gostei


Certamente, um dos filmes do ano 2007. Não pude deixar de me lembrar do recente incidente envolvendo uma jovem imigrante no metro de Barcelona... Perante a passividade dos presentes, será que a única opção a tomar é esta?

Lá Irão?

No fórum Caldeirão de Bolsa discute-se a possível intervenção americana no Irão. Entre a boa informação que por lá li destaco esta:

War Plans: United States and Iran

By George Friedman

"A possible U.S. attack against Iran has been a hot topic in the news for many months now. In some quarters it has become an article of faith that the Bush administration intends to order such an attack before it leaves office. It remains a mystery whether the administration plans an actual attack or whether it is using the threat of attack to try to intimidate Iran -- and thus shape its behavior in Iraq and elsewhere. Unraveling the mystery lies, at least in part, in examining what a U.S. attack would look like, given U.S. goals and resources, as well as in considering the potential Iranian response. Before turning to intentions, it is important to discuss the desired outcomes and capabilities. Unfortunately, those discussions have taken a backseat to speculations about the sheer probability of war.
Let's begin with goals. What would the United States hope to achieve by attacking Iran? On the broadest strategic level, the answer is actually quite simple. After 9/11, the United States launched counterstrikes in the Islamic world. The goal was to disrupt the al Qaeda core in order to prevent further attacks against the United States. The counterstrikes also were aimed at preventing the emergence of a follow-on threat from the Islamic world that would replace the threat that had been posed by al Qaeda. The disruption of all Islamic centers of power that have the ability and intent to launch terrorist attacks against the United States is a general goal of U.S. strategy. With the decline of Sunni radicalism, Iran has emerged as an alternative Shiite threat. Hence, under this logic, Iran must be dealt with.
Obviously, the greater the disruption of radically anti-American elements in the Islamic world, the better it is for the United States. But there are three problems here. First, the United States has a far more complex relationship with Iran than it does with al Qaeda. Iran supported the U.S. attack against the Taliban in Afghanistan as well as the U.S. invasion of Iraq -- for its own reasons, of course. Second, the grand strategy of the United States might include annihilating Islamic radicalism, but at the end of the day, maintaining the balance of power between Sunnis and Shia and between Arab and non-Arab Muslims is a far more practical approach. Finally, the question of what to do about Iran depends on the military capabilities of the United States in the immediate future. The intentions are shaped by the capabilities.
What, therefore, would the U.S. goals be in an attack against Iran? They divide into three (not mutually exclusive) strategies:

1. Eliminating Iran's nuclear program.
2. Crippling Iran by hitting its internal infrastructure -- political, industrial and military -- ideally forcing regime change that would favor U.S. interests.
3. Using an attack -- or threatening an attack -- to change Iranian behavior in Iraq, Lebanon or other areas of the world.

It is important to note the option that is not on the table: invasion by U.S. ground forces, beyond the possible use of small numbers of Special Operations forces. Regardless of the state of Iranian conventional forces after a sustained air attack, the United States simply does not have the numbers of ground troops needed to invade and occupy Iran -- particularly given the geography and topography of the country. Therefore, any U.S. attack would rely on the forces available, namely air and naval forces.
The destruction of Iran's nuclear capabilities would be the easiest to achieve, assuming that U.S. intelligence has a clear picture of the infrastructure of that program and that the infrastructure has not been hardened to the point of being invulnerable to conventional attack. Iran, however, learned a great deal from Iraq's Osirak experience and has spread out and hardened its nuclear facilities. Also, given Iran's location and the proximity of U.S. forces and allies, we can assume the United States would not be interested in a massive nuclear attack with the resulting fallout. Moreover, we would argue that, in a world of proliferation, it would not be in the interest of the United States to set a precedent by being the first use to use nuclear weapons since World War II.
Therefore, the U.S. option is to carry out precision strikes against Iran's nuclear program using air- and sea-launched munitions. As a threat, this is in an interesting option. As an actual operation, it is less interesting. First, the available evidence is that Iran is years away from achieving a deliverable nuclear weapon. Second, Iran might be more interested in trading its nuclear program for other political benefits -- specifically in Iraq. An attack against the country's nuclear facilities would make Tehran less motivated than before to change its behavior. Furthermore, even if its facilities were destroyed, Iran would retain its capabilities in Iraq, Lebanon and elsewhere in the world. Therefore, unless the United States believed there was an imminent threat of the creation of a deliverable nuclear system, the destruction of a long-term program would eliminate the long-term threat, but leave Iran's short-term capabilities intact. Barring imminent deployment, a stand-alone attack against Iran's nuclear capabilities makes little sense.
That leaves the second option -- a much broader air and sea campaign against Iran. This would have four potential components:

1. Attacks against its economic infrastructure, particularly its refineries.
2. Attacks against its military infrastructure.
3. Attacks against its political infrastructure, particularly its leadership.
4. A blockade and sanctions.

Let's begin in reverse order. The United States has the ability to blockade Iran's ports, limiting the importation of oil and refined products, as well as food. It does not have the ability to impose a general land blockade against Iran, which has long land borders, including with Iraq. Because the United States lacks the military capability to seal those borders, goods from around Iran's periphery would continue to flow, including, we emphasize, from Iraq, where U.S. control of transportation systems, particularly in the Shiite south, is limited. In addition, it is unclear whether the United States would be willing to intercept, board and seize ships from third-party countries (Russia, China and a large number of small countries) that are not prepared to participate in sanctions or might not choose to respect an embargo. The United States is stretched thin, and everyone knows it. A blockade could invite deliberate challenges, while enforcement would justify other actions against U.S. interests elsewhere. Any blockade strategy assumes that Iran is internationally isolated, which it is not, that the United States can impose a military blockade on land, which it cannot, and that it can withstand the consequences elsewhere should a third party use U.S. actions to justify counteraction, which is questionable. A blockade could hurt Iran's energy economy, but Iran has been preparing for this for years and can mitigate the effect by extensive smuggling operations. Ultimately, Iran is not likely to crumble unless the United States can maintain and strengthen the blockade process over a matter of many months at the very least.
Another option is a decapitation strike against Iran's leadership -- though it is important to recall how this strategy failed in Iraq at the beginning of the 2003 invasion. Decapitation assumes superb intelligence on the location of the leadership at a given time -- and that level of intelligence is hard to come by. Iraq had a much smaller political elite than Iran has, and the United States couldn't nail down its whereabouts. It also is important to remember that Iran has a much deeper and more diverse leadership structure than Iraq had. Iraq's highly centralized system included few significant leaders. Iran is more decentralized and thus has a much larger and deeper leadership cadre. We doubt the United States has the real-time intelligence capability to carry out such a broad decapitation strike.
The second option is an assault against the Iranian military. Obviously, the United States has the ability to carry out a very effective assault against the military's technical infrastructure -- air defense, command and control, aircraft, armor and so on. But the Iranian military is primarily an infantry force, designed for internal control and operations in mountainous terrain -- the bulk of Iran's borders. Once combat operations began, the force would disperse and tend to become indistinguishable from the general population. A counterpersonnel operation would rapidly become a counterpopulation operation. Under any circumstances, an attack against a dispersed personnel pool numbering in the high hundreds of thousands would be sortie intensive, to say the least. An air campaign designed to impose high attrition on an infantry force, leaving aside civilian casualties, would require an extremely large number of sorties, in which the use of precision-guided munitions would be of minimal value and the use of area weapons would be at a premium. Given the fog of war and intelligence issues, the ability to evaluate the status of this campaign would be questionable.
In our view, the Iranians are prepared to lose their technical infrastructure and devolve command and control to regional and local levels. The collapse of the armed forces -- most of whose senior officers and noncoms fought in the Iran-Iraq war with very flexible command and control -- is unlikely. The force would continue to be able to control the frontiers as well as maintain internal security functions. The United States would rapidly establish command of the air, and destroy noninfantry forces. But even here there is a cautionary note. In Yugoslavia, the United States learned that relatively simple camouflage and deception techniques were quite effective in protecting tactical assets. The Iranians have studied both the Kosovo war and U.S. operations in Afghanistan and Iraq, and have extensive tactical combat experience themselves. A forced collapse from the air of the Iranian infantry capability -- the backbone of Iran's military -- is unlikely.
This leaves a direct assault against the Iranian economic infrastructure. Although this is the most promising path, it must be remembered that counterinfrastructure and counterpopulation strategic air operations have been tried extensively. The assumption has been that the economic cost of resistance would drive a wedge between the population and the regime, but there is no precedent in the history of air campaigns for this assumption. Such operations have succeeded in only two instances: Japan and Kosovo. In Japan, counterpopulation operations of massive proportions involving conventional weapons were followed by two atomic strikes. Even in that case, there was no split between regime and population, but a decision by the regime to capitulate. The occupation in Kosovo was not so much because of military success as diplomatic isolation. That isolation is not likely to happen in Iran.
In all other cases -- Britain, Germany, Vietnam, Iraq -- air campaigns by themselves did not split the population from the regime or force the regime to change course. In Britain and Vietnam, the campaigns failed completely. In Germany and Iraq (and Kuwait), they succeeded because of follow-on attacks by overwhelming ground forces.
The United States could indeed inflict heavy economic hardship, but history suggests that this is more likely to tighten the people's identification with the government -- not the other way around. In most circumstances, air campaigns have solidified the regime's control over the population, allowing it to justify extreme security measures and generating a condition of intense psychological resistance. In no case has a campaign led to an uprising against the regime. Moreover, a meaningful campaign against economic infrastructure would take some 4 million barrels per day off of the global oil market at a time when oil prices already are closing in on $100 a barrel. Such a campaign is more likely to drive a wedge between the American people and the American government than between the Iranians and their government.
For an air campaign to work, the attacking power must be prepared to bring in an army on the ground to defeat the army that has been weakened by the air campaign -- a tactic Israel failed to apply last summer in Lebanon. Combined arms operations do work, repeatedly. But the condition of the U.S. Army and Marines does not permit the opening of a new theater of operations in Iran. Most important, even if conditions did permit the use of U.S. ground forces to engage and defeat the Iranian army -- a massive operation simply by the size of the country -- the United States does not have the ability to occupy Iran against a hostile population. The Japanese and German nations were crushed completely over many years before an overwhelming force occupied them. What was present there, but not in Iraq, was overwhelming force. That is not an option for Iran.
Finally, consider the Iranian response. Iran does not expect to defeat the U.S. Air Force or Navy, although the use of mine warfare and anti-ship cruise missiles against tankers in the Persian Gulf and the Strait of Hormuz should not be dismissed. The Iranian solution would be classically asymmetrical. First, they would respond in Iraq, using their assets in the country to further complicate the occupation, as well as to impose as many casualties as possible on the United States. And they would use their forces to increase the difficulty of moving supplies from Kuwait to U.S. forces in central Iraq. They also would try to respond globally using their own forces (the Iranian Ministry of Intelligence and Security and Islamic Revolutionary Guard Corps), as well as Hezbollah and other trained Shiite militant assets, to carry out counterpopulation attacks against U.S. assets around the world, including in the United States.
If the goal is to eliminate Iran's nuclear program, we expect the United States would be able to carry out the mission. If, however, the goal is to compel a change in the Iranian regime or Iranian policy, we do not think the United States can succeed with air forces alone. It would need to be prepared for a follow-on invasion by U.S. forces, coming out of both Afghanistan and Iraq. Those forces are not available at this point and would require several years to develop. That the United States could defeat and occupy Iran is certain. Whether the United States has a national interest in devoting the time and the resources to Iran's occupation is unclear.
The United States could have defeated North Vietnam with a greater mobilization of forces. However, Washington determined that the defeat of North Vietnam and the defense of Indochina were not worth the level of effort required. Instead, it tried to achieve its ends with the resources it was prepared to devote to the mission. As a result, resources were squandered and the North Vietnamese flag flies over what was Saigon.
The danger of war is that politicians and generals, desiring a particular end, fantasize that they can achieve that end with insufficient resources. This lesson is applicable to Iran."

Fonte: Stratfor

sábado, 3 de novembro de 2007

Espiões

Ai o meu Benfas... ao menos que o Paços hoje não complique!



"Quem nasce para bigorna depois nao se pode queixar das pancadas do martelo"

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

O politicamente correcto...

Não tenho tido muito tempo de escrever aqui, ultimamente. Mas não quero deixar passar em branco esta pérola que descobri no Insurgente, acerca de um programa de reeducação dos estudantes da Universidade de Delaware, contendo definições muito politicamente correctas como esta:

“A RACIST: A racist is one who is both privileged and socialized on the basis of race by a white supremacist (racist) system. The term applies to all white people (i.e., people of European descent) living in the United States, regardless of class, gender, religion, culture or sexuality. By this definition, people of color cannot be racists, because as peoples within the U.S. system, they do not have the power to back up their prejudices, hostilities, or acts of discrimination. (This does not deny the existence of such prejudices, hostilities, acts of rage or discrimination.)” - Page 3"

Um branco nascido na Europa, assim como as minorias nos EUA, nunca poderão ser racistas. Genial...

Felizmente alguém pôs tino neste disparate, e o Programa foi abandonado.