Este post do César David Sousa no Café Puro Arábica.
Até como contraponto à opinião dominante que tenho ouvido, que basicamente defende a adequação dos cursos às necessidades do mercado de trabalho, em cada momento. "Precisamos de Engenheiros e Técnicos? Então é isso que as Faculdades devem fornecer! Empregabilidade acima de tudo, nada de cursos inúteis!".
O grau de empregabilidade de um curso pode ser elevado no momento em que o aluno inicia o mesmo, mas nada garante que assim seja no momento em que este o acaba (em teoria, 5 anos depois). Foi exactamente o caso do meu curso: elevada empregabilidade quando iniciei Eng.ª do Ambiente, encontrei uma situação bastante mais desfavorável quando entrei no mercado de trabalho (devido a saturação e proliferação de cursos ligados ao Ambiente).
De resto as empresas e as Universidades estão normalmente de costas voltadas (excepto algumas honrosas excepções, e enquanto a mentalidade "não vou contratar um licenciado porque ganha muito dinheiro e sabe mais do que eu" continuar dominante, a situação assim irá permanecer. A menos que efectivamente se desenvolva uma mentalidade empreededora nos recém-licenciados, originando gradualmente novas empresas de sucesso, alterando esta situação.
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
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1 comentário:
Agora não se diz "contraponto", diz-se Evaristo Carvalhido :-)
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