Portas mandou copiar 62 mil papéis do Ministério da Defesa
O líder do CDS/PP, Paulo Portas, mandou digitalizar mais de 60 mil páginas que se encontravam no seu gabinete no Ministério da Defesa uma semana antes das eleições que ditariam a sua saída do Governo, noticia este sábado o semanário Expresso.
O antigo ministro disse ao jornal que os documentos em causa eram «notas pessoais», a maioria das quais relativas ao CDS/PP, contudo, refere o Expresso, a empresa que procedeu à digitalização indica que alguns documentos tinham escrito «Confidencial», «Submarinos» ou «Iraque».
Os funcionários que procederam à digitalização revelaram ao Expresso que comunicaram o facto à Polícia Judiciária. Esta, no entanto, nunca procedeu à audição de Paulo Portas sobre esta matéria.
(Via Diário Digital)
É o que dá não se fazer jornalismo de fundo e ir ao cerne das questões. Eis então os "verdadeiros" factos por trás desta notícia:o então Ministro da Defesa terá resolvido fazer (à revelia da DECO, por sinal) um teste a 15 centros de digitalização na Grande Lisboa. Na verdade tratar-se-iam de documentos criados para o efeito e cujo objectivo seria única e exclusivamente seleccionar o melhor fornecedor para serviços semelhantes no futuro, poupando custos ao Ministério.
(ou será que, já a prever que em breve voltaria ao seu lugar na oposição parlamentar (surpresa total), Portas terá considerado que para futuros debates com o PM mais valeria trazer a lição bem estudada...)
sábado, 10 de novembro de 2007
E a escolha acertada é...
Publicado por Henrique Gomes às 12:41
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Fartou-se de escrever, o homem...
Enviar um comentário