quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Crónica de uma decisão anunciada

"Sócrates leva hoje ratificação parlamentar do Tratado da UE à Assembleia da República"*

Mas alguém esperava outra coisa, tendo em conta a estratégia que vinha a ser preparada nos últimos tempos, tal como se pode ver aqui, aqui e aqui? O objectivo era bem claro: fazer crer que o Primeiro-Ministo até era a favor do referendo ao Tratado, mas a pressão de Bruxelas e a oposição da Presidência da República não o deixaram...

Entre quebrar uma promessa aos seus eleitores ou quebrar uma promessa aos seus pares da União Europeia, Sócrates fez a sua escolha. E deve responsabilizar-se por ela.

Leituras complementares:
Está feito, de Paulo Pinto Mascarenhas
O não de Sócrates ao referendo, de João Távora
Prioridades, de Pedro Sales

* Fonte: Público

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