quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Esterco... na cabeça

Um "hábito antigo, que nunca suscitou qualquer queixa por parte dos caloiros, bem pelo contrário". É assim que António Gualdino, presidente da Associação de Estudantes da Universidade de Évora, reage às queixas efectuadas por alguns estudantes e funcionários da instituição, referentes às praxes praticadas no pólo da Mitra, onde é tradição anual os alunos sujeitarem-se a rastejar nos excrementos dos animais.

António Gualdino não deixa também de referir que "nem é esta" uma das tradições académicas relacionadas com as praxes a de que mais gosta. "Pessoalmente, não a considero a mais correcta, mas todos os estudantes daquele curso gostam de passar pelo esterco e alguns até no segundo ano pedem para passar por aquilo outra vez! Nunca houve queixas e já é uma tradição", explica.



Uma tradição? Só gostava de saber quantas vezes é que este sr. da AAUE rastejou ele próprio, em excrementos de animais.

1 comentário:

Sara SC disse...

N suporto a utilização do argumento "é tradição! Ah e tal, sp se fez assim...". É de uma profunda falta de inteligência aceitar-se algo com base no pressuposto "se sp se fez então continua-se a fazer!" cm se a tradição validasse qq tipo de prática cm sendo correcta!!
Fora q tenho as minhas séria dúvidas quanto ao facto de todos os estudantes daquele curso gostarem de passar pelo esterco...a não ser que a vocação acarrete este tipo de efeito secundário!! Por acaso tenho uma amiga q tirou o curso de Veterinária em Évora...vou perguntar-lhe!!