segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Maldade...

Há precisamente um mês, o nosso primeiro-ministro, talvez entusiasmado pelo ambiente de comício que se registou em Guimarães, não resistiu a uma tirada oportunista e pouco reflectida. Claro que só podia sair disparate.

Um mês depois, o ministro Vieira da Silva corrige o tiro e desmente as declarações de José Sócrates, ao revelar que o fundo de estabilização da segurança social (que, pasme-se, tem na sua composição 21% em acções e 3% em imobliário!) desvalorizou 3,14% nos primeiros 9 meses do ano.

Não é de demagogia ("nunca será permitido que as pensões dos portugueses sejam jogadas na bolsa") que os Portugueses precisam, sobretudo tendo em conta a iliteracia financeira da maioria dos cidadãos. Para quem está disposto a investir a longo prazo, não há produto financeiro que apresente melhor rentabilidade histórica do que as acções. Obviamente, é necessário algum estômago para aguentar a volatilidade de curto prazo, mas este é o preço a pagar por uma rentabilidade potencialmente superior - há que assumir mais risco. Rentabilidade sem risco, pura e simplesmente não existe.

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