Ontem fui ver este filme ao Nimas, em reposição a preço reduzido, no âmbito do Ciclo "Um Ano de Cinema, os melhores filmes estreados entre Junho 2007 e Junho de 2008"
Talvez a maioria de vocês já o tenha visto, por isso não vou tecer longas considerações sobre o mesmo. Gostava apenas de salientar os aspectos que para mim tornam o filme obrigatório:
- Algumas personagens permitirem uma interessante análise do comportamento humano, em toda a sua incoerência, e o desenrolar da história fez-me pensar como a verdade indubitável de hoje pode ser a mentira de amanhã. Uma vez mais, reforcei a minha ideia de que os extremos se tocam, idênticos na sua essência, já que mais não são do que simples formas de concretizar a imperiosa necessidade que alguns têm de acreditar...seja na Santa Madre Igreja, seja nos ideais da Revolução;
- O facto de se desenrolar em Espanha, entre os finais do século XVIII e o início do século XIX, durante um importante período histórico, muito conturbado e marcado pela dura Inquisição Espanhola e as violentas invasões Francesas;
- As interpretações fantásticas de Javier Bardem (a cada filme que passa mais considero este homem um excelente actor) e de Natalie Portman.
3 comentários:
novamente, subescrevo a tua análise, sarita.
acrescentaria apenas o outro detalhe em que me ficou a cozinhar no cérebro:
os maiores e mais divinos ideais podem servir de cobertura à inclemente perversidade do homem, quem se corrompe na interminável sede de poder e ausência da humildade da sua imensa ignorância.
p.s.: dp deste filme, vou ali fustigar-me por n ter visto a exposição temporária no prado dedicada às pinturas de temática bélica, de goya. hmpf
Mais q a perversidade em si..enojam-me aqueles que teimam em escondê-la sobre a capa da virtude :|
ps - olha q um silício na perna tem o seu charme...ai, ai....credo, q dor!!
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