quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Sai mais um bailout para a mesa do canto, s.f.f.

Depois da Bear Sterns e das Fannie Mae/Freddie Mac, agora foi a vez da AIG, a maior seguradora americana. Esta também foi considerada "too big to fail", ao contrário do banco de investimento Lehman Brothers, que foi deixado cair. Alguém me explica os criterios para se ter "salvo" uns e não o outro?

Agora falemos de números, para se ter uma perspectiva das coisas: os valores envolvidos nestes bailouts são inacreditáveis - 29 biliões de dólares para salvar a Bear Stearns, uns 200 biliões para a a dupla FNM/FRE, e agora 85 biliões para a AIG. A conta é paga no fim, pelo contribuinte americano. Resta saber, se as impressoras do FED terão capacidade para continuar a imprimir dinheiro desta maneira. Com uma postura destas (criando dinheiro a partir do nada), não diferem de um vulgar falsário. Aliás, o que impede o cidadão comum de comprar uma impressora e imprimir uns dólares para si também?

4 comentários:

Antonio Rocha disse...

Atenção ao uso de biliões. Biliões nos EUA é diferente de biliões na Europa...

Anónimo disse...

Estou a usar o termo "billions" Americano (milhares de milhões ou ^9), pois para mim faz mais sentido do que o termo usado por cá e na Europa Continental (milhões de milhões).

Henrique Gomes disse...

Mais uma para juntar à "festa":

O sistema bancário mundial receberá uma injecção massiva de dólares (180 mil milhões) em resultado de uma acção concertada anunciada esta quinta-feira pelos principais bancos centrais do sistema bancário global.

Via DD

Onde é que isto vai parar, gostava de saber... será que voltamos ao esquema das senhas de racionamento?

Antonio Rocha disse...

Se estás a usar, estás a usar mal. A partir do momento em que traduzes para biliões estás a assumir que são milhoes de milhões (v. Dicionário).