quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Mulher de coragem

A ver aqui. Gostei especialmente da argumentação do suposto "Mullah". Não sei mesmo quanto tempo é que o vídeo ficará no ar, antes de sofrer censura. E já agora, se a mulher em causa já terá sido a vítima de alguma Fatwa mais irritada...

6 comentários:

grão de pó disse...

bom, creio q poderá ter algumas incorrecções. afinal,. as cruzadas tinham por propósito converter o infiel, fosse por que meios fosse.
mas é bom saber que há pessoas com convicções não blindadas na fé que cega e que têm coragem de combater o extremismo a partir de dentro.
de notar particularmente a forma como o "...?" (falta-me o nome certo) anula os argumentos dela com base na heresia...

Anónimo disse...

No vídeo discute-se o que o "Ocidente" e o "Islão" foram no passado, mas sim o que são actualmente. O problema é esse mesmo. O Islão, devido a culpa própria e também factores externos (p.e. colonialismo), parou no tempo, e pretende uma sociedade medieval. O Ocidente evoluiu, aprendeu com os seus erros, e hoje é uma sociedade infinitamente melhor para se viver.

Os argumentos do Mullah qq coisa, são para rir se não fossem tão graves. è isto que faz com que os moderados se calem, os tipos que implementaram as formas extremas de Sharia fizeram a coisa tão bem feita que quem discorda deles é herege ou infiel, logo culpado de desrespeito ao Islão. Assim realmente nem precisam de argumentar...

grão de pó disse...

eu sei que a discussão está no presente. mas o presente faz-se com o passado e sabemos que a história se repete. quiçá um bug da condição humana.
quanto mais penso nestas questões de moral e de deus, seja qual for, mais tendo a pensar que não passam de meios que uns têm para exercer poder sobre outros. há uma frase (de autoria que desconheço) que diz que com as melhores das intenções se cometem as maiores barbaridades. afinal, há os que realmente crêem piamente na lavagem cerebral a que foram sujeitos e os que controlam os fios das marionetas resumem-se a minorias "intocáveis".
face a isto, não me é possível crer que o cerne das pessoas seja de boa índole...

a pergunta que me fica é: se não é possível o diálogo entre o moderado e o extremo, como alcançar, algum dia, o equilíbrio?

Anónimo disse...

Um começo: separar claramente aquilo que é da esfera pública (o Estado) daquilo que é da esfera privada (a religião de cada um).

Não tenho nada contra qualquer uma das religiões (são uma opção pessoal de cada um - e para muitos, a única coisa que dá um sentido á vida), o que é preocupante é a tendência de algumas para a "Evangelização" (aka impingir as nossas crenças aos outros, se for preciso à força).

grão de pó disse...

a tua sugestão não me responde, na medida em que nos estados caracterizados por extremismo religioso não há espaço para essa separação...

Sara SC disse...

Sem querer parecer demasiado pessimista mas sendo-o, n creio q possa haver diálogo qd uma das partes toma posições extremistas pq pura e simplesmente essa parte n está disposta a aceitar mais nenhuma "razão" q n a sua...aliás, é precisamente isso q a torna extremista!!
Pedro, qd falas em separar o q é da esfera pública daquilo q é da esfera privada é preciso perceber q tb isso são conceitos variáveis...se na sociedade ocidental a religião é aceite cm sendo da esfera privada, tal n sucede em estados muçulmanos q seguem as leis do islão cegamente! E o mal começa logo aí...divergimos logo no ponto de partida!! P esses estados a possibilidade de liberdade religiosa é inaceitável...e como tal, o diálogo torna-se um nado morto =(