O calvário começa naquele parque de estacionamento labiríntico: depois de um gajo entrar lá dentro é quase impossível voltar a sair sem dar duas ou três voltas ao bilhar grande. Quando finalmente se consegue estacionar a viatura já estamos uma pilha de nervos, e sem vontade nenhuma de estar na loja mais tempo que o necessário para comprar o que é estritamente preciso. Lá dentro não é melhor: um simples engano (tipo subir as escadas de acesso ao piso 1) conduz-nos a um percurso interminável sem qualquer hipótese de voltar para trás, pois temos mesmo de ver o raio da loja toda... Quem diz que os erros não se pagam caro?
Por fim, uma confusão enorme para pagar, ainda mais confusão para levantar as compras de maior dimensão. Saímos de lá a praguejar e a dizer para connosco que nunca mais lá voltamos, que os preços baixos não compensam isto tudo... Enfim, gostamos de nos enganar a nós próprios tanto como o que gostamos de nos enfiar no IKEA num Sábado de chuva.
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